GT-15: Brasil Não-Metropolitano: Temporalidades e Espacialidades Urbanas
Coordenadores: André Nunes de Sousa (IFBA), Janio Roque (UNEB), Janio Santos (UEFS), Mayara Mychella Sena Araújo (UFBA), Patrícia Chame Dias (Grupo Espaço Livre de Pesquisa-Ação/UFBA) e Paulo Baqueiro (UFOB)
A multiplicidade de abordagens sobre os espaços não-metropolitanos, na Geografia e em ciências correlatas, demonstra, na atualidade, que um número significativo de investigações relacionadas ao tema vem sendo desenvolvido. Nessa direção, o Grupo de Trabalho Brasil não-metropolitano: temporalidades e espacialidades urbanas propõe reunir pesquisadores com vistas a debater aspectos recentes dessa feição da urbanização, notadamente nas duas últimas décadas, por meio de diferentes abordagens teórico-metodológicas. A proposta passa por identificar as interações e experiências espaço-temporais produzidas por/nas cidades médias e pequenas e avaliar em que medida elas alteram-se (ou não) frente aos processos socioespaciais mais recentes, o que deve ser feito considerando-se três eixos: 1) Novas articulações entre cidades na rede urbana; 2) Produção do espaço e novas dinâmicas urbanas; e 3) Identidades e experiências socioespaciais nas cidades médias e pequenas. Pretende-se que os autores apresentem leituras críticas acerca da realidade de modo a levantar questões que versem sobre as transformações que ocorrem nos espaços não-metropolitanos, sem deixar de realçar o caráter transescalar de suas repercussões e causas, e considerar aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais nelas implicadas. Não obstante a complexidade e atualidade do tema, este Grupo do Trabalho busca munir esforços coletivos no intuito de avançar na reflexão e no debate integrado sobre médias e pequenas cidades do Brasil e cumprir uma proposta, qual seja, contribuir para a análise da sociedade e do mundo contemporâneos, ao sopesar sobre os espaços não-metropolitanos. A leitura crítica do fenômeno permite levantar questões a respeito das modificações que sucedem na urbanização, cujas repercussões tanto incidem nos âmbitos políticos, econômicos, sociais e culturais, quanto desses são produtos.
Trabalhos aprovados no GT-15:
1. CAMILLA RIBEIRO LEAL, SILVANA CRISTINA DA SILVA. O CONSUMO DA PAISAGEM DO CENTRO HISTÓRICO DE MUQUI – ES COMO EXPRESSÃO DO PERÍODO TÉCNICO-CIENTÍFICO-INFORMACIONAL
2. JOSÉ MARIA MARQUES DE MELO FILHO. RIDE – GRANDE TERESINA: A CONFORMAÇÃO DE UM ARRANJO URBANO NÃO METROPOLITANO
3. MARIA ANÁLIA MACEDO MIRANDA, LUIZA IDIANE DE SOUZA DIAS. AGRONEGÓCIO E PERIFERIA EM BARREIRAS/BA
4. MARINALVA REIS BATISTA. CONSÓRCIOS INTERMUNICIPAIS E O FEDERALISMO
5. MICHAEL CHETRY. CRESCIMENTO E DINÂMICA DEMOGRÁFICA UMA CIDADE MÉDIA: O CASO DE ANGRA DOS REIS
6. MONIQUE BRUNA SILVA DO CARMO, SANDRA MARIA FONSECA DA COSTA. OS DIFERENTES URBANOS DO DELTA DO AMAZONAS: UMA ABORDAGEM SOBRE A IMPORTÂNCIA DAS PEQUENAS CIDADES
7. PALOMA DE SOUZA NASCIMENTO. IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS EM ÁREAS DE EXPANSÃO URBANA DE BARREIRAS (BA): ANÁLISES CONSOLIDADAS
8. ROGÉRIO LEANDRO LIMA DA SILVEIRA, CAROLINA REZENDE FACCIN, DÉBORA KRUG. CIDADE MÉDIA E GESTÃO DO TERRITÓRIO: UMA ANÁLISE DA CIDADE MÉDIA DE SANTA MARIA NA REGIÃO CENTRAL DO RS
9. SAMUEL MIRANDA ANTÔNIO MIRANDA DE SOUSA. CENTRALIDADE NO SERTÃO CEARENSE: UMA PERSPECTIVA A PARTIR DO COMÉRCIO EM QUIXADÁ-CE
10. TAYNAN ARAUJO DE OLIVEIRA. REDE URBANA NO ESTADO DA PARAÍBA: NOVOS ARRANJOS E DINÂMICAS
11. WAGNER MUNIZ. PLANOS DIRETORES, CIDADES PEQUENAS E DESENVOLVIMENTO URBANO: UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE AS PROPOSTAS DE FOMENTO À ECONOMIA DO MUNICÍPIO DE MARIANA, MINAS GERAIS, BRASIL (2003 – 2018)